Amazonas decepciona a torcida e só empata com o Guarani depois de estar perdendo por 1 x 0. Sassá salvou o time depois da correção do VAR, pois a assistente havia anulado o gol
O torcedor que foi ao Estádio Carlos Zamith na noite de quarta-feira assistir Amazonas e Guarani saiu mais uma vez decepcionado com o desempenho da Onça. Um empate de 1 x 1, com o time amazonense não rendendo e correndo o risco de uma derrota para o pior time da competição. No final, o torcedor até comemorou o empate, apesar das vaias ao final do jogo.
O técnico Rafael Lacerda continua insistindo nos erros principalmente das substituições. O time entra com três atacantes – Serafim, Sassá e Ênio. Serafim continua o mesmo. Tem velocidade, bom drible, mas peca no passe e nas finalizações. Sassá não tem uma intimidade com a bola quando ela está fora da área. Um dificuldade até para dominar a bola, típico de quem não teve base. Ênio, que na maioria dos jogos sobra em campo, também não rendeu o esperado. Mesmo assim é o mais lúcido dos atacante. No meio, os dois volantes – Cauan Barros e Jimenez – erraram muitos passes e dando inclusive vários contra-ataques ao adversário. Na zaga, Alvariño também pegou muito, com Mirando sendo o melhor dos dois. O laterais Fabiano e Ezequiel são bloqueados quando tentam apoiar. Eles tem de entrar sempre na diagonal porque tem dois pontas abertos.
Mas o fator que tem atrapalhado o Amazonas nos jogos em casa é o Estádio Carlos Zamith. A iluminação de boate prejudica as duas equipes. Nisso, o torcedor é o mais prejudicado. Quem fica na arquibancada oeste não tem visão total do gramado. As jogadas próximas à lateral só são vistas por quem está está em pé, ao lado da proteção. Sem contar o acesso do torcedor que tem de pagar caro pelas poucas vagas de estacionamento. Questionados sobre o motivo de mandar os jogos no Zamith, deixando a Arena de lado, um dirigente disse que a Arena se torna caro, apesar de o clube não lançar nos boletins financeiros os valores pagos com o aluguel do estádio.
Voltando ao time, onde estão os reforços que chegaram? Rafael Lacerda precisa entender que Renan Castro é melhor que Fabiano na lateral e, que não adianta três atacantes se a bola não chegar com qualidade para finalizar. O time até funciona, mas isso, até o gás do meia Rafael Tavares acabar. E, pior: eles substitui o Tavares pelo Diego Torres, que, por característica, joga distante dos atacantes.
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